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Profissionais do texto

Discussões importantes sobre literatura e educação: como os profissionais podem contribuir?

Você já parou para pensar qual é o papel das pessoas profissionais do texto na construção de um mundo melhor?

Mudando o mundo uma palavra de cada vez 

Tornar a leitura amigável e adaptada para os diferentes tipos de idade é um grande desafio. Hoje, temos a oportunidade de ver nas prateleiras, físicas e digitais, obras que variam de Shakespeare para crianças até as clássicas fábulas de Esopo. 

Esse trabalho que acessibiliza o contato com diferentes culturas vem das mãos dos profissionais responsáveis por traduzir obras, sejam elas de outros idiomas para o português, ou do próprio português para a faixa etária alvo. 

É muito comum que o público se atente apenas ao resultado final nas estantes, mas há um grande movimento que acontece por trás das páginas e torna a leitura um processo agradável e didático para as crianças.

A relevância das editoras no acesso à informação

É papel das editoras fazer a curadoria de obras que possam agregar à sociedade, criando uma ponte tangível entre o  conteúdo e o público por meio da pesquisa, tradução e produção de obras adaptadas não só às regras gramaticais mas também à diversidade cultural da população na qual o texto será inserido. 

Para que essas etapas sejam concluídas e tenhamos versões de literaturas direcionadas para todas as idades, muitos profissionais do texto estão envolvidos, por exemplo:

  •  Pessoas editoras: responsáveis pela pesquisa das obras;
  •  Pessoas tradutoras: trazem as obras para nosso idioma; 
  •  Pessoas preparadoras e revisoras: adaptam os conteúdos para a realidade de cada público-alvo.

Leitura vem de berço 

O desenvolvimento de obras que estão de acordo com o nível de compreensão infantil e também com a realidade brasileira é uma porta para a criação de hábitos de leitura e, por consequência, para o amadurecimento de uma sociedade que gosta de ler, é mais crítica e que tem a oportunidade de se desenvolver cognitivamente com estímulos adequados. 

Como profissionais do texto, temos a chance de refletir diariamente sobre a importância da existência de obras adaptadas para a educação das novas gerações, como também a relevância dos profissionais do texto na função de tornar as mais diferentes obras acessíveis para que as crianças possam construir suas próprias relações com a leitura. 

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Para escrever melhor Produtores de Conteúdo

5 dicas para revisar seus textos com eficiência e precisão

A revisão de textos é uma etapa essencial no processo de escrita, independentemente do tipo de documento que você está produzindo. Contudo, nem sempre é possível contar com um profissional da área para realizar esse serviço.

Pensando nisso, separamos cinco dicas excelentes que vão te ajudar a aprimorar suas habilidades de revisão. Continue lendo e descubra:

1. Não revise logo após a escrita

Se você precisa revisar o próprio texto, uma das dicas mais valiosas é dar um tempo de descanso entre o fim da escrita e o início da revisão. Isso significa que você deve se afastar do texto por um tempo após terminar de escrever. 

O intervalo de tempo pode variar de algumas horas a alguns dias, dependendo da disponibilidade, mas essa pausa é importantíssima para que você revisite o texto com a mente mais fresca. Isso vai permitir que você identifique erros com mais facilidade e avalie o conteúdo com um olhar mais crítico.

2. Foco na estrutura

Antes de se aprofundar nos detalhes, revise a estrutura e a organização do seu texto. Se for um artigo para blog, veja se a introdução, desenvolvimento e conclusão estão bem definidos. Se for um conteúdo científico ou acadêmico, verifique se estão de acordo com os modelos utilizados e as exigências da instituição competente. Se necessário, reorganize ou reescreva partes do texto para melhorar a estrutura global.

3. Revise gramática e ortografia

A revisão gramatical e ortográfica é uma parte crucial do processo. Atualmente, muitos softwares de escrita possuem suas próprias ferramentas de correção automática, mas lembre-se de que essas ferramentas não são infalíveis. Leia o texto cuidadosamente para verificar se há erros que podem ter passado despercebidos. Preste atenção a erros comuns, como concordância verbal, uso de preposições e acentuação.

4. Clareza e coerência de ideias

Essa é a hora de verificar se o texto está claro e coerente. Se houver frases ambíguas, confusas ou contraditórias, é hora de eliminá-las ou realizar os ajustes necessários. Dependendo do tipo de conteúdo, vale evitar o uso excessivo de jargões ou linguagem técnica que possa confundir o leitor. Seja conciso e direto ao comunicar suas ideias, garantindo que a mensagem seja transmitida de forma eficaz.

5. Leitura em voz alta e feedback externo

Já verificou a estrutura, corrigiu os erros ortográficos e removeu as ambiguidades do texto? Agora vamos ler o que escrevemos em voz alta. Essa é uma técnica eficaz para identificar problemas de fluidez e estrutura. Ler o texto em voz alta permite que você perceba frases longas demais, repetições e problemas de ritmo. Além disso, pedir para que um terceiro leia seu texto pode fornecer uma perspectiva externa valiosa. Um segundo conjunto de olhos pode identificar erros que você pode ter deixado passar.

A revisão de textos é uma habilidade que melhora com a prática e a paciência. À medida que você aprimora suas habilidades de revisão, seus textos se tornam mais claros e impactantes. Com as dicas acima em mente, você estará no caminho certo para aprimorar suas habilidades de revisão e criar textos melhores.

Caso precise de ajuda profissional para o preparo e a revisão de seus textos, ficaremos felizes em ajudar. A Pormenores conta com uma equipe de revisores e tradutores especializados em diversos segmentos diferentes. Entre em contato e faça já seu orçamento!

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Marketing Produtores de Conteúdo Revisão de Textos

Por que sua agência de marketing precisa de uma pessoa revisora?

O mundo do marketing digital é acelerado e cheio de urgências, mas suas demandas não deixam de exigir cuidado e atenção para com a qualidade das peças. Os clientes estão cada vez mais exigentes e as tendências estão sempre mudando. Uma boa equipe de criação está sempre estudando para melhorar suas práticas e se manter atualizada com o resto do mercado.

Com tanta coisa em jogo, é comum que erros ortográficos passem despercebidos em meio a todas as atribuições do time. Por isso, contratar um revisor profissional pode ser a grande diferença entre o sucesso ou o fracasso de uma campanha publicitária. No artigo de hoje, vamos entender os motivos pelos quais a sua agência precisa de um revisor dedicado.

Credibilidade

Poucas coisas tiram a credibilidade de uma postagem, e-mail ou artigo tão rápido quanto um erro gramatical. O público atual é mais crítico do que nunca e não hesitarão em abandonar ou fazer piada de empresas que não oferecem um conteúdo profissionalmente revisado. Isso pode prejudicar a reputação tanto do cliente quanto da agência responsável pela produção desses conteúdos.

Uma pessoa revisora experiente é essencial para garantir que todos os seus materiais sejam publicados e enviados ao cliente com uma gramática impecável.

Coerência e estilo

Uma marca forte tem uma comunicação sólida e consistente. Isso significa garantir uma linguagem unificada, com um estilo de escrita, tom e voz da marca consistente em todo e qualquer material de marketing – uma função para uma pessoa revisora qualificada.

Isso é uma estratégia de marca importante pois ajuda a criar reconhecimento com o público, mas é ainda mais fundamental em campanhas de marketing de longo prazo. Para esse tipo de planejamento, manter essa identidade é uma das ferramentas que colaboram para o sucesso contínuo.

Fluidez do texto

Dependendo do segmento do seu cliente, pode ser que os textos sejam repletos de jargões e termos técnicos que dificultam a leitura. Embora esses termos façam sentido para os especialistas do setor, eles podem alienar clientes em potencial que não estão familiarizados com eles. Um bom revisor consegue encontrar o equilíbrio ideal, tendo em vista o público-alvo e tornando o conteúdo mais acessível.

Tempo e eficiência

Ter um revisor dedicado é uma ótima ideia para aumentar a produtividade do seu time como um todo. Afinal, esse profissional permite que o time se concentre em gerar ideias criativas e estratégias eficazes, enquanto cuida da qualidade e precisão do conteúdo.

Além disso, uma pessoa que está focada apenas na revisão das peças consegue identificar problemas e oferecer soluções com muito mais facilidade. Assim, os projetos de marketing podem ser concluídos com mais rapidez e sua agência pode atender mais clientes, aumentando o lucro.

Por último, mas não menos importante, um bom revisor consegue oferecer feedback preciso e relevante à sua equipe, impactando na qualidade de materiais futuros e no crescimento profissional dos outros membros da equipe.

Aqui na Pormenores, contamos com uma equipe de revisores altamente qualificados. Durante nossa história, já ajudamos autores, empresas e agências de publicidade a otimizarem seus conteúdos para alcançar os melhores resultados. E você, precisa de ajuda na revisão de seus conteúdos? Preencha nosso formulário e entre em contato conosco!

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Revisão de Textos

A Inteligência Artificial já consegue substituir uma boa revisão?

Quando o filme “De Volta Para o Futuro” foi lançado em 1989, os roteiristas imaginavam que no ano de 2015 nós teríamos hoverboards funcionais como um meio de transporte pessoal. O ano é 2023 e a maioria dos aparelhos sonhados pela ficção no século passado ainda não existem. Nós conseguimos, entretanto, desenvolver maravilhas tecnológicas como a Internet, os smartphones, sistemas de comando de voz e, mais recentemente, a Inteligência Artificial.

O conceito de IA é algo que permeia as obras de ficção científica desde, pelo menos, os anos 60. Séries como Star Trek e Doctor Who sempre flertaram com o conceito e com as possíveis consequências de uma sociedade integrada com a Inteligência Artificial. No mundo real, a IA já está presente em diversos serviços como na edição e remasterização de áudio e vídeo, softwares de deepfake, sistemas de automação e até mesmo na criação de conteúdo.

Muito se debate sobre as questões éticas e morais em se utilizar da Inteligência Artificial no mercado de trabalho, mas será que essa tecnologia já está avançada o suficiente para substituir trabalhadores humanos? No artigo de hoje vamos responder essa questão focando na nossa área: a revisão textual.

Entrevista com o robô

Para ter um segundo ponto de vista sobre o assunto, decidimos perguntar para a própria Inteligência Artificial sua opinião sobre o assunto, e as respostas podem surpreender. Confira:

Como a própria IA diz, a substituição completa de um revisor humano ainda não é uma realidade plenamente estabelecida. Isso se dá por diversos pontos-chave, por exemplo:

Identificação de erros

Tanto a inteligência artificial quanto os corretores ortográficos digitais podem ser muito úteis na identificação e correção de erros básicos de digitação ou gramática em tempo real. Contudo, essas ferramentas podem falhar na hora de interpretar as nuances e o contexto da peça, o que pode levar a sugestões incorretas ou inadequadas.

Contexto e estilo

Todo autor possui um estilo próprio, uma voz, um contexto cultural e social que traz coerência ao texto. A inteligência artificial ainda tem dificuldade em capturar essas características de uma obra com a mesma eficiência e sensibilidade de um revisor humano experiente. Isso não apenas pode resultar em revisões que eliminam a “alma” do autor como também podem remover todo o sentido do texto.

Criatividade

A revisão de textos também envolve melhorar a clareza, a fluidez e a expressividade do rascunho original. Isso requer habilidades criativas que a inteligência artificial ainda não possui. Revisores humanos podem sugerir alternativas de palavras, frases ou estruturas, aprimorando o texto de maneira única e personalizada.

Revisão de conteúdo

Além dos aspectos linguísticos, os revisores humanos também são capazes de analisar a coerência do conteúdo, verificando fontes, a consistência de informações e argumentos. Esse trabalho de pesquisa é algo que a IA ainda não faz, tornando necessária a contratação de um bom revisor humano.

Em resumo, a IA é excelente se o seu objetivo é apenas corrigir erros ortográficos e gramaticais simples. Para qualquer análise mais profunda, confiar na experiência de uma pessoa revisora é sua melhor alternativa para garantir a qualidade e eficácia da revisão do seu texto.

O que achou dessa perspectiva? Acompanhe nossos conteúdos para mais debates sobre o meio editorial!

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Curiosidades

Da primeira gramática um revisor não esquece

Eu tinha 9 anos quando meu pai me trouxe um exemplar dessa Gramática Ilustrada que ele achou – já não tão atual naquele momento, mas que viria a ser de fato essencial na minha vida. Eu ainda não sabia, mas esta foi a primeira de uma pilha de gramáticas e manuais que eu teria futuramente.


Lembro do quão curiosos achei os termos do tipo “sintaxe”, “anacoluto”, “cacófato” e da vontade imediata de ler todo aquele manual como se fosse uma hq. Queria decorar, sabe deus por que, todas as regras apresentadas, achava sensacionais as explicações, os exemplos, mal sabendo que muita coisa ali poderia já estar até ultrapassada – sim, a língua é viva, minha gente!


Se isso se deu porque eu já teria uma predisposição a trabalhar com a língua portuguesa ou se me tornei letróloga por ter me apaixonado por aquela gramática – ou nem uma coisa, nem outra –, nunca saberemos.


O fato é que isso virou uma lembrança boa, e como profissional do texto consigo perceber hoje sensos comuns que caem por terra quando passamos a estudar essa coisa toda de regras.


Certo ou errado?
A “preocupação” que tive de decorar cada página da minha linda gramática era puro entretenimento. Inusitado? Talvez, mas era isso. No entanto, não é difícil notar que crescemos absorvendo a noção de que dominar regras gramaticais se correlaciona a uma suposta superioridade.


Quem nunca se deparou com um “professor de português” nos comentários de redes sociais corrigindo “erros” de desconhecidos com a imensa certeza de que está prestando
grande serviço à sociedade? Repare no tom preeminente de quem distribui correções não solicitadas.
A minha própria gramática ilustrada traz os seguintes dizeres na epígrafe:

Foto da epígrafe onde se lê: “Desconhecer a língua pátria é vergonhoso; desrespeitá-la é afrontoso. O princípio da nacionalidade, docivismo e da própria cidadania começa com o respeito à língua pátria. Ame-a, cultive-a quanto puder!”
“Desconhecer a língua pátria é vergonhoso; desrespeitá-la é afrontoso. O princípio da nacionalidade, docivismo e da própria cidadania começa com o respeito à língua pátria. Ame-a, cultive-a quanto puder!”

É eita atrás de vixe! “Nossa, essa revisora de textos é contra escrever ‘certo’?”. Calma, lá! Eu amo a língua portuguesa, amo estudar as regras e nuances da linguagem, e prezo por um trabalho de revisão impecável quanto a eliminar erros na escrita. Mas não vou ficar revisando mensagens de WhatsApp ou interações nas redes sociais com tom de julgamento, simplesmente porque aquilo não é um texto científico que vai ser avaliado, e porque entendo que a norma-padrão não é a única existente.


Assim como a gente costuma usar um tipo de roupa para cada ocasião, eu não vou escrever um texto para uma cliente que está negociando um serviço da mesma maneira que escrevo para minha irmã, que certamente não vai ligar se eu dispensar uma concordância ou duas e abreviar umas palavras.


O que acontece é que culturalmente julgamos alguns modos de falar e escrever como mais “corretos” que outros. Existe a forma considerada de prestígio, e outras que são entendidas como inferiores. Mas ao falarmos de linguagem a realidade vai muito além do conceito de certo e errado, e as pessoas desconhecem isso pelo fato de, por diversas motivações sociopolíticas, terem vivido um modelo de ensino que enfoca muito mais a norma-padrão, dando menos atenção à variação linguística e ao preconceito linguístico – e isso já é tema para outro post.

Então quer dizer que é errado estudar gramática?
Não! Você pode aprender as regras da norma-padrão (aquelas listadas nos manuais de um jeito suuuperlegal) com a consciência de que esse não é o único modo de se comunicar e tá tudo bem! Inclusive, que massa se você dominar a norma-padrão para aplicar nos contextos em que isso for necessário e ao mesmo tempo usar tranquilamente seus outros modos de se comunicar com a segurança de que não está ofendendo ninguém.


Então agora preciso fazer igual você criança e tentar decorar a gramática inteira?
Não também! Ninguém precisa decorar nada, nem eu mesma – inclusive, revisor nenhum no mundo vai decorar todas as normas de um idioma, nem é esse o objetivo da profissão. O que você precisa para ser feliz é ter a segurança de estar se comunicando de maneira eficaz, seja em contexto formal ou informal.


Como vou escrever um bom texto formal se não conheço tantas palavras rebuscadas ou formas bonitas de me expressar?
Notícia boa para você: já foi o tempo em que linguagem formal é sinônimo de escrita difícil e pedante! Com as devidas ressalvas de textos técnicos que possuem suas particularidades, é lindo de se ver um texto acadêmico, por exemplo, que não despeja palavras dificílimas facilmente evitáveis e construções imensas cheias de volta só para parecer bem escrito. Portanto, ser simples e sucinto gera ótimo efeito na escrita.

Como eu faço pra falar português “certinho” se eu não estudo gramática?
Do jeitinho que você vem fazendo a vida toda! Ao contrário do que a epígrafe da minha gramática ali em cima dá a entender, a língua pátria é muito mais do que as regras da norma-padrão, que inclusive vão se alterando com o tempo de acordo com os usos dos falantes. Ela abrange todas as múltiplas formas de comunicação perfeitamente
dominadas mesmo pelas pessoas de baixa escolaridade que podem parecer, aos desavisados, “não saber falar corretamente”.


Para entender melhor o tema do preconceito linguístico, recomendo o cara que é referência no assunto e super-reconhecido na área: Marcos Bagno. Entre seus vários livros incríveis, uma boa introdução é feita em Preconceito Linguístico.


Hoje, pego carinhosamente essa gramática nas mãos com a consciência de que não saber uma conjugação ou outra não faz de ninguém um antipatriota, ao mesmo tempo que mantenho a ânsia por corrigir alegre e minuciosamente os textos que chegam para revisão aqui na Pormenores.

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Livros citados:
BAGNO, M. Preconceito Linguístico. 54. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
SACCONI, L. A. Gramática Essencial Ilustrada. São Paulo: Atual, 1994.
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