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Por que sua agência de marketing precisa de uma pessoa revisora?

O mundo do marketing digital é acelerado e cheio de urgências, mas suas demandas não deixam de exigir cuidado e atenção para com a qualidade das peças. Os clientes estão cada vez mais exigentes e as tendências estão sempre mudando. Uma boa equipe de criação está sempre estudando para melhorar suas práticas e se manter atualizada com o resto do mercado.

Com tanta coisa em jogo, é comum que erros ortográficos passem despercebidos em meio a todas as atribuições do time. Por isso, contratar um revisor profissional pode ser a grande diferença entre o sucesso ou o fracasso de uma campanha publicitária. No artigo de hoje, vamos entender os motivos pelos quais a sua agência precisa de um revisor dedicado.

Credibilidade

Poucas coisas tiram a credibilidade de uma postagem, e-mail ou artigo tão rápido quanto um erro gramatical. O público atual é mais crítico do que nunca e não hesitarão em abandonar ou fazer piada de empresas que não oferecem um conteúdo profissionalmente revisado. Isso pode prejudicar a reputação tanto do cliente quanto da agência responsável pela produção desses conteúdos.

Uma pessoa revisora experiente é essencial para garantir que todos os seus materiais sejam publicados e enviados ao cliente com uma gramática impecável.

Coerência e estilo

Uma marca forte tem uma comunicação sólida e consistente. Isso significa garantir uma linguagem unificada, com um estilo de escrita, tom e voz da marca consistente em todo e qualquer material de marketing – uma função para uma pessoa revisora qualificada.

Isso é uma estratégia de marca importante pois ajuda a criar reconhecimento com o público, mas é ainda mais fundamental em campanhas de marketing de longo prazo. Para esse tipo de planejamento, manter essa identidade é uma das ferramentas que colaboram para o sucesso contínuo.

Fluidez do texto

Dependendo do segmento do seu cliente, pode ser que os textos sejam repletos de jargões e termos técnicos que dificultam a leitura. Embora esses termos façam sentido para os especialistas do setor, eles podem alienar clientes em potencial que não estão familiarizados com eles. Um bom revisor consegue encontrar o equilíbrio ideal, tendo em vista o público-alvo e tornando o conteúdo mais acessível.

Tempo e eficiência

Ter um revisor dedicado é uma ótima ideia para aumentar a produtividade do seu time como um todo. Afinal, esse profissional permite que o time se concentre em gerar ideias criativas e estratégias eficazes, enquanto cuida da qualidade e precisão do conteúdo.

Além disso, uma pessoa que está focada apenas na revisão das peças consegue identificar problemas e oferecer soluções com muito mais facilidade. Assim, os projetos de marketing podem ser concluídos com mais rapidez e sua agência pode atender mais clientes, aumentando o lucro.

Por último, mas não menos importante, um bom revisor consegue oferecer feedback preciso e relevante à sua equipe, impactando na qualidade de materiais futuros e no crescimento profissional dos outros membros da equipe.

Aqui na Pormenores, contamos com uma equipe de revisores altamente qualificados. Durante nossa história, já ajudamos autores, empresas e agências de publicidade a otimizarem seus conteúdos para alcançar os melhores resultados. E você, precisa de ajuda na revisão de seus conteúdos? Preencha nosso formulário e entre em contato conosco!

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Curiosidades

Da primeira gramática um revisor não esquece

Eu tinha 9 anos quando meu pai me trouxe um exemplar dessa Gramática Ilustrada que ele achou – já não tão atual naquele momento, mas que viria a ser de fato essencial na minha vida. Eu ainda não sabia, mas esta foi a primeira de uma pilha de gramáticas e manuais que eu teria futuramente.


Lembro do quão curiosos achei os termos do tipo “sintaxe”, “anacoluto”, “cacófato” e da vontade imediata de ler todo aquele manual como se fosse uma hq. Queria decorar, sabe deus por que, todas as regras apresentadas, achava sensacionais as explicações, os exemplos, mal sabendo que muita coisa ali poderia já estar até ultrapassada – sim, a língua é viva, minha gente!


Se isso se deu porque eu já teria uma predisposição a trabalhar com a língua portuguesa ou se me tornei letróloga por ter me apaixonado por aquela gramática – ou nem uma coisa, nem outra –, nunca saberemos.


O fato é que isso virou uma lembrança boa, e como profissional do texto consigo perceber hoje sensos comuns que caem por terra quando passamos a estudar essa coisa toda de regras.


Certo ou errado?
A “preocupação” que tive de decorar cada página da minha linda gramática era puro entretenimento. Inusitado? Talvez, mas era isso. No entanto, não é difícil notar que crescemos absorvendo a noção de que dominar regras gramaticais se correlaciona a uma suposta superioridade.


Quem nunca se deparou com um “professor de português” nos comentários de redes sociais corrigindo “erros” de desconhecidos com a imensa certeza de que está prestando
grande serviço à sociedade? Repare no tom preeminente de quem distribui correções não solicitadas.
A minha própria gramática ilustrada traz os seguintes dizeres na epígrafe:

Foto da epígrafe onde se lê: “Desconhecer a língua pátria é vergonhoso; desrespeitá-la é afrontoso. O princípio da nacionalidade, docivismo e da própria cidadania começa com o respeito à língua pátria. Ame-a, cultive-a quanto puder!”
“Desconhecer a língua pátria é vergonhoso; desrespeitá-la é afrontoso. O princípio da nacionalidade, docivismo e da própria cidadania começa com o respeito à língua pátria. Ame-a, cultive-a quanto puder!”

É eita atrás de vixe! “Nossa, essa revisora de textos é contra escrever ‘certo’?”. Calma, lá! Eu amo a língua portuguesa, amo estudar as regras e nuances da linguagem, e prezo por um trabalho de revisão impecável quanto a eliminar erros na escrita. Mas não vou ficar revisando mensagens de WhatsApp ou interações nas redes sociais com tom de julgamento, simplesmente porque aquilo não é um texto científico que vai ser avaliado, e porque entendo que a norma-padrão não é a única existente.


Assim como a gente costuma usar um tipo de roupa para cada ocasião, eu não vou escrever um texto para uma cliente que está negociando um serviço da mesma maneira que escrevo para minha irmã, que certamente não vai ligar se eu dispensar uma concordância ou duas e abreviar umas palavras.


O que acontece é que culturalmente julgamos alguns modos de falar e escrever como mais “corretos” que outros. Existe a forma considerada de prestígio, e outras que são entendidas como inferiores. Mas ao falarmos de linguagem a realidade vai muito além do conceito de certo e errado, e as pessoas desconhecem isso pelo fato de, por diversas motivações sociopolíticas, terem vivido um modelo de ensino que enfoca muito mais a norma-padrão, dando menos atenção à variação linguística e ao preconceito linguístico – e isso já é tema para outro post.

Então quer dizer que é errado estudar gramática?
Não! Você pode aprender as regras da norma-padrão (aquelas listadas nos manuais de um jeito suuuperlegal) com a consciência de que esse não é o único modo de se comunicar e tá tudo bem! Inclusive, que massa se você dominar a norma-padrão para aplicar nos contextos em que isso for necessário e ao mesmo tempo usar tranquilamente seus outros modos de se comunicar com a segurança de que não está ofendendo ninguém.


Então agora preciso fazer igual você criança e tentar decorar a gramática inteira?
Não também! Ninguém precisa decorar nada, nem eu mesma – inclusive, revisor nenhum no mundo vai decorar todas as normas de um idioma, nem é esse o objetivo da profissão. O que você precisa para ser feliz é ter a segurança de estar se comunicando de maneira eficaz, seja em contexto formal ou informal.


Como vou escrever um bom texto formal se não conheço tantas palavras rebuscadas ou formas bonitas de me expressar?
Notícia boa para você: já foi o tempo em que linguagem formal é sinônimo de escrita difícil e pedante! Com as devidas ressalvas de textos técnicos que possuem suas particularidades, é lindo de se ver um texto acadêmico, por exemplo, que não despeja palavras dificílimas facilmente evitáveis e construções imensas cheias de volta só para parecer bem escrito. Portanto, ser simples e sucinto gera ótimo efeito na escrita.

Como eu faço pra falar português “certinho” se eu não estudo gramática?
Do jeitinho que você vem fazendo a vida toda! Ao contrário do que a epígrafe da minha gramática ali em cima dá a entender, a língua pátria é muito mais do que as regras da norma-padrão, que inclusive vão se alterando com o tempo de acordo com os usos dos falantes. Ela abrange todas as múltiplas formas de comunicação perfeitamente
dominadas mesmo pelas pessoas de baixa escolaridade que podem parecer, aos desavisados, “não saber falar corretamente”.


Para entender melhor o tema do preconceito linguístico, recomendo o cara que é referência no assunto e super-reconhecido na área: Marcos Bagno. Entre seus vários livros incríveis, uma boa introdução é feita em Preconceito Linguístico.


Hoje, pego carinhosamente essa gramática nas mãos com a consciência de que não saber uma conjugação ou outra não faz de ninguém um antipatriota, ao mesmo tempo que mantenho a ânsia por corrigir alegre e minuciosamente os textos que chegam para revisão aqui na Pormenores.

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Livros citados:
BAGNO, M. Preconceito Linguístico. 54. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
SACCONI, L. A. Gramática Essencial Ilustrada. São Paulo: Atual, 1994.
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